segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Revendo a História

Buscando lembrar o inicio da nossa história como GRUPO ELO sem recorrer a livros de atas, recordo da reunião onde nos foi proposta a independência do mesmo. O nosso antigo clube dependia financeiramente de um semelhante, da cidade vizinha de Mombaça. Como não tínhamos apoio das lideranças locais, recorremos aos nossos mantenedores. Solicitamos uma opinião de como continuar. Lembro que, pela primeira vez, uma liderança do movimento a nível estadual veio até nós. Acompanhavam-no, os representantes da região e da cidade de Mombaça. Todos foram unanimes na proposta a nós sugerida: transformar nosso clube em uma associação independente, mantendo o mesmo princípio, ou seja: SERVIR A COMUNIDADE.

Assim fizemos. A partir daquele dia 02 de fevereiro de 1994 passava a existir o GRUPO ELO. Nome sugerido por mim, Dene e Roberto. Éramos poucos. Além dos citados, lembro da Ângela Morais, Toinha?, Deniza, entre outros. O início foi complicado. Tínhamos o local para reuniões – o Centro Comunitário. Convidamos novos membros, reestruturamos a Diretoria e passamos a trabalhar junto às secretarias municipais – principalmente Saúde e Educação. Trabalhávamos como coadjuvantes. Como atores principais, trabalhávamos na realização de eventos como shows culturais, gincanas, alvoradas, peças teatrais, campanhas temporais (Natal, Criança,etc.) e a Festa Destaques. Desde o início mantivemos um ELO forte com a Igreja Católica. Animávamos missas mensais e especiais como as dedicadas às mães. No Natal encenávamos o Nascimento de Cristo e na Semana Santa a VIA-SACRA viva. A integração era tanta que após perdemos o direito de uso do Centro Comunitário (reformas), nos mudamos para a garagem da Casa Paroquial. De lá, passamos por prédios da prefeitura, da sorveteria do Gugu, casa do Albenor, etc.

Durante todo esse tempo, adquirimos uma dívida de gratidão com os COMERCIANTES locais. Todos os nossos eventos, todos, tiveram a participação efetiva, a colaboração deles. Lembro bem que nos bastidores, no momento de preparação de um evento, de uma festinha para as crianças – por exemplo, alguém indagava: e quem vai dar os brindes, os brinquedos? A resposta era única: os COMERCIANTES.

Mas, a história mais bonita do ELO talvez não seja possível de escrever ou descrever. Ela tá no sentimento que une os membros um ao outro e ao movimento em si. É um verdadeiro ELO que se torna quase impossível de romper. É um emaranhado de sentimentos – amizade, amor, carinho, que já perdura por mais de 17 anos. Coisas de família!

Há aqueles que passaram de relance pelo Grupo e que, por motivo superior, não continuaram. No entanto, guardam esse sentimento. Nutrem uma admiração (perceptiva) pelo grupo e são hoje, grandes colaboradores. Muitos não financeiramente e sim com palavras de incentivo, de carinho, de amizade. Pessoas que fazem com que a chama do ELO nunca se apague.

O tempo passa...crescemos, construímos nossas famílias, mas o sentimento ELOístico continua vivo! A vontade de fazer algo pelo próximo – nem que seja através de um simples gesto, continua viva.

Olhando “de fora”, com olhar crítico, vamos encontrar aqueles que se perguntam: onde está o trabalho desse grupo ELO? Realmente, para muitos ou quase todos fica difícil entender a proposta do ELO. Fazer o bem sem olhar a quem e sem esperar retorno, agradecimento, reconhecimento. Mas, é assim que agimos! Quantos já ajudamos!

Cestas-básicas, compra de medicamentos, compra de material de construção (é, já ajudamos a construir casas!), compra de enxovais para gestantes, ajudamos gratuitamente na alfabetização de adultos, na distribuição de leite, compra de aparelho auditivo, entre tantas ações. Temos certeza de que as pessoas que foram beneficiadas, guardam na lembrança o nome do ELO.

Quantos sorrisos provocados com as nossas “palhaçadas” nos dias das crianças, nos shows culturais. Quantas emoções com as Alvoradas das mães, com a VIA_SACRA viva...

E é isso! É assim que é o ELO. E é assim que pretendemos continuar sendo – por muito tempo!

“Quem espera que a vida seja feita de ilusão...É PRECISO SABER VIVER!”

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